À Revelia

Minhas reflexões, minhas análises e minhas opiniões. Enfim, minhas bobagens.

segunda-feira, outubro 23, 2006







O atual presidente e seu projeto ideológico de poder serão mantidos na presidência deste país por mais 4 anos (no mínimo).
O que dizer em um momento destes? Eu relutei muito em manifestar-me a respeito das eleições por achar que não compensava. Mas eis que a poucos dias da consagração nas urnas de Lula me vejo obrigado a dizer algo. Serei por demais sucinto. Incompreensível que um governo extremamente corrupto seja mantido no poder. O que se passa na cabeça do povo brasileiro? Não é questão de aceitar a vontade da maioria mas sim tentar entender como alguém pode depositar seu voto e suas esperanças em pessoas que usam as posições que ocupam para cometer uma série virtualmente ilimitada de crimes contra a nação. Aonde fomos chegar... Que Deus esteja escrevendo certo por linhas tortas. É nisto que procuro aceitar tamanha aberração. Que possamos ser fortes para o que está por vir.

sábado, outubro 14, 2006



















A folha que precipitou e agora flutua no lago
Representa a alma caída - falling down
Cair significaria destacado - sem laços
Sem laços e entregue ao caos
Religar é tudo o que eu preciso

Cômodo acreditar-se livre e desprender-se
Esquecemos que algo nos apropriará - baque!
Poucos preferem lembrar que alguém pode segurar-nos
Uma vez mais - Uma segunda, terceira chance - ad infinitum

Não é ser preso - é ser de fato vivo
Soltar-se não significa liberar
Soltar-se é queda - alma indefesa
Presa ao solo - condenada ao mais baixo

Liberdade parece ser uma ilusão - quimera
Haveremos de sempre ter um mestre
O real ou então o dos sonhos - sedutor
Opto e erro, opte e erre - acertaremos

As folhas caem - o outono da humanidade
Que os anjos, as flores não tardem
Que eu permaneça junto a ti
Até a primavera em sua glória chegar

terça-feira, outubro 03, 2006

















Espero-te sem saber se virás

O dia amanhece e tudo permanece igual

Uma vida sem brilho sem a tua luz

As armadilhas do dia a dia iludem-me

Seduzem minhas energias e prendem meu arbítrio

E assim a noite chega uma vez mais e um imenso vazio me abraça

Cercado de tudo e de todos sinto-me um náufrago

Olho, procuro-te no horizonte da minha existência

Clamo por ti mesmo dando-lhe as costas

Um filho pródigo que ainda se afasta...



Perdido com o mapa do caminho

Encarcerado com as chaves da prisão

Perambulando nos labirintos das minhas paixões

São sonhos tão vazios, precipícios por todos os lados

Estendo a mão na escuridão com medo de tocar-te

Recuo temendo ver e entender a verdade

Fujo e desesperado por fazê-lo, caio!

Dor nas profundezas da alma por afastar-me

De quem de mim nunca ausentou-se

De quem sempre junto a mim apascentou-me



Espero-te sem saber que estás comigo