Um estranho parado diante de um parque
Reflete em como a vida ali o colocou
Revisando em instantes uma vida caótica
E ao ver um pássaro majestoso riscar os céus
Tem o ímpeto de abrir suas asas também
A jovem prostrada em sua cama em lágrimas
Pensando que não poderá prosseguir em frente
Olha o quadro ganhar vida na parede
E percebe seu futuro se desenrolar nele
E com um grito sacode sua alma mais uma vez
O idoso se levanta de sua cadeira empoeirada
E dá seus primeiros passos em meses
Atento ao brilho que vê diante de seus olhos
Ouve aquela música por tanto tempo esquecida
E sorrindo fala consigo mais uma vez
O grupo chega ao cume e nele vislumbra o mundo
Unidos em um abraço fraterno todos riem
Como um astro-rei em seu zenite
Reafirmam a amizade que possuem
E rolam precipício abaixo como plumas imortais
O mar diante de mim beija meus pés
Não possuo mais a noção da verdade
Apenas respiro fundo o ar que se oferece
E lúcido reafirmo mais uma vez o meu norte
Seguir rumo ao destino eterno e sagrado
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