Espero-te sem saber se virás
O dia amanhece e tudo permanece igual
Uma vida sem brilho sem a tua luz
As armadilhas do dia a dia iludem-me
Seduzem minhas energias e prendem meu arbítrio
E assim a noite chega uma vez mais e um imenso vazio me abraça
Cercado de tudo e de todos sinto-me um náufrago
Olho, procuro-te no horizonte da minha existência
Clamo por ti mesmo dando-lhe as costas
Um filho pródigo que ainda se afasta...
Perdido com o mapa do caminho
Encarcerado com as chaves da prisão
Perambulando nos labirintos das minhas paixões
São sonhos tão vazios, precipícios por todos os lados
Estendo a mão na escuridão com medo de tocar-te
Recuo temendo ver e entender a verdade
Fujo e desesperado por fazê-lo, caio!
Dor nas profundezas da alma por afastar-me
De quem de mim nunca ausentou-se
De quem sempre junto a mim apascentou-me
Espero-te sem saber que estás comigo
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home