À Revelia

Minhas reflexões, minhas análises e minhas opiniões. Enfim, minhas bobagens.

terça-feira, outubro 03, 2006

















Espero-te sem saber se virás

O dia amanhece e tudo permanece igual

Uma vida sem brilho sem a tua luz

As armadilhas do dia a dia iludem-me

Seduzem minhas energias e prendem meu arbítrio

E assim a noite chega uma vez mais e um imenso vazio me abraça

Cercado de tudo e de todos sinto-me um náufrago

Olho, procuro-te no horizonte da minha existência

Clamo por ti mesmo dando-lhe as costas

Um filho pródigo que ainda se afasta...



Perdido com o mapa do caminho

Encarcerado com as chaves da prisão

Perambulando nos labirintos das minhas paixões

São sonhos tão vazios, precipícios por todos os lados

Estendo a mão na escuridão com medo de tocar-te

Recuo temendo ver e entender a verdade

Fujo e desesperado por fazê-lo, caio!

Dor nas profundezas da alma por afastar-me

De quem de mim nunca ausentou-se

De quem sempre junto a mim apascentou-me



Espero-te sem saber que estás comigo