O FIO DA NAVALHA
Como posso ser alguém assim tão difuso?
A ponto de querer almejar coisas tão radicalmente opostas?
Num dia santo no outro pecador
Uma disputa entre o prazer e a razão
Minhas mãos alvas sangram desejos
Minhas taras procuram o sublime
É realmente o fio da navalha que divide
As forças que lutam pelo nosso poder (não consigo encontrar a serenidade)
Espero alguém a cada novo amanhecer
Para me dar a mão e levar-me seguro pelo caminho
Um ser que venceu a vida e a morte
Que saiba exatamente o que eu procuro e preciso
Não! não consigo encontrar a serenidade
Na agitação incontrolável das paixões
E nem no silêncio das madrugadas
Quem sou eu? O que é que eu fiz para ser assim?
Espero alguém a cada novo amanhecer
Para me dar a mão e levar-me seguro pelo caminho
Um ser que venceu a vida e a morte - a vida e a morte
Que saiba exatamente o que eu procuro e preciso
Escrito em 11 de Janeiro de 1992
Melodia de Out-Nov de 1992.
By Junior... Ever!!
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