À Revelia

Minhas reflexões, minhas análises e minhas opiniões. Enfim, minhas bobagens.

sexta-feira, junho 27, 2008
















Destroçado, despedaçado em meu interior

Eu tento buscar forças nas coisas que vivi
Mas são apenas lembranças, sem forças para doar

Ao olhar para o horizonte eu percebo o que perdi

E não adianta dar justificativas, eu falhei


Preciso, tenho que andar mas sem uma mão guia

Cego entre tantas armadilhas e emboscadas eu vou

Na vã esperança de encontrar alguém ou a mim mesmo

E com este apoio voltar a sorrir, chorar e viver

A malignidade é maior em mim ou a minha volta?

Os motivos de tanta dor são culpa de quem?

Deveria eu ter aceitado ser cinzelado pelo mundo?
Ser moldado pelas massas?
Ser a rocha inerte?

São perguntas, são desesperos que me implodem


Caindo em mim mesmo, preciso e tenho que andar

Sem enxergar preciso evitar os perigos

Devo alimentar uma esperança de encontrar a mim ou a você

E em um seio aquecido sorrir, chorar e viver