Destroçado, despedaçado em meu interior
Eu tento buscar forças nas coisas que vivi
Mas são apenas lembranças, sem forças para doar
Ao olhar para o horizonte eu percebo o que perdi
E não adianta dar justificativas, eu falhei
Preciso, tenho que andar mas sem uma mão guia
Cego entre tantas armadilhas e emboscadas eu vou
Na vã esperança de encontrar alguém ou a mim mesmo
E com este apoio voltar a sorrir, chorar e viver
A malignidade é maior em mim ou a minha volta?
Os motivos de tanta dor são culpa de quem?
Deveria eu ter aceitado ser cinzelado pelo mundo?
Ser moldado pelas massas?
Ser a rocha inerte?
São perguntas, são desesperos que me implodem
Caindo em mim mesmo, preciso e tenho que andar
Sem enxergar preciso evitar os perigos
Devo alimentar uma esperança de encontrar a mim ou a você
E em um seio aquecido sorrir, chorar e viver
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